Dita Dorachova
Ontem, dia 12 de Março foi o Dia do Bibliotecário. Infelizmente, não consegui fazer nenhuma publicação especial para essas pessoas que nos ajudam a saciar o nosso apetite por leitura. No entanto, antes tarde do que nunca não é? Lá vai um parabéns atrasado!
Algumas das melhores amizades de um leitor pertencem a algum bibliotecário, então para agradecer à eles, vou contar a história de uma menina que foi uma das pessoas mais importantes para a história da leitura.
Sua história verídica está contada no livro de Antônio G. Iturbe chamado "A Bibliotecária de Auschwitz".
O nome dessa menina checa de apenas 14 anos de idade era Dita Dorachova e ela foi prisioneira em um campo de concentração junto aos pais, e lá tentavam sobreviver e viver em comunidade. Quando finalmente conseguiram erguer uma "escola" naquele lugar diabólico, era uma construção improvisada na qual as crianças não podiam ter lápis, papel ou livros, que também eram proibidos. Dita se tornou a bibliotecária do Bloco 31, onde por incrível que pareça, as pessoas conseguiram esconder cerca de 8 livros por baixo das tábuas do assoalho e também em bolsos internos costurados rudemente no vestido da menina.
Dia após dia, centenas de pessoas eram levadas para as câmaras de gás ou morriam de fome e doenças, mas a força de vontade da pequena bibliotecária se manteve com a ajuda da leitura. E assim ela consegui ficar milagrosamente viva, hoje com 86 anos, vive em Israel, é viúva do seu marido escritor, Otto Kraus e tem dois filhos.
Obrigada a todos os bibliotecários que sempre nos ajudam a manter a fome de palavras!
Dados de:
http://biblioteconomiadigital.blogspot.com.br/2014/01/a-bibliotecaria-de-auschwitz-antonio-g.html
http://es.wikipedia.org/wiki/Dita_Kraus
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